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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Vem v'ambora!

Se um dia eu acordasse com uma idéia louca na cabeça, te ligaria as 05:30 e chamaria pra ir...
"V'ambora dessa cidade poluída, desse trânsito infernal,desse stress matinal,desse país que sente fome, dessa rua que não nos cabe mais e dessa escrita que vicia."

Você acordaria atordoado, não entenderia nada do que estava se passando levantaria da sua cama, arrumaria suas malas e atendera ao meu chamado...
"V'ambora dessa dor no peito que quase mata, desse pensamento insolente que não deixa dormir, dessa música indecente que não sai dos ouvidos e dessas mãos tão quentes que afagam e seguram aqui."

Seria incrível imaginar uma mala pronta, uma passagem compra e um retorno indefinido. Talvez acrescentaríamos a lista um Ipod com músicas preferidas, um Livro para ler a noite, uma Câmera para registrar pegadas e um Vinho para brindar o crepúsculo.
"V'ambora dessa angústia instalada na garganta, dessa solidão em meio a multidão, desse medo antes de dormir e desse vazio tão cheio que nem espaço deixa para completar."

Imagine um dia, uma semana, um mês ou até mesmo um ano fora de órbita, fora dessa rotina massante e desgastante que corrói o intelecto; quisá num lugar totalmente impensado outrora, com pessoas inimagináveis nem mesmo nos desenhos mais animados.
"V'ambora dessa cerveja que nos embriaga, desse cigarro que nos relaxa momentaneamente, desse chocolate que aconchega e desse falso sentimento que nos engana o coração."

Viajaríamos pelo mundo afora, gravaríamos os melhores lugares e pessoas, lembraríamos os maiores momentos e esqueceríamos as piores derrotas, quedas e dores.
"V'ambora dessa vida de gado que lidera o mundo capitalista, desse frio que me arrepia a pele sob o Sol, dessa ilusão de vida eterna, dessa amizade que acaba com a bebida de buteco."

Pense, que tal?
Vou perguntar somente uma vez:

"Vem, v'ambora? Te pego as 07:00 e sem destino..."


Escrito por Naty Iasmin que hoje simplesmente queria ir embora por um tempo...só não sei quanto!

Ouvindo nesse instante imaginário: Another Lonely Day - Ben Harper

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mentiras - Adriana Calcanhoto

Nada ficou no lugar
Eu quero quebrar essas xícaras
Eu vou enganar o diabo
Eu quero acordar sua família...
Eu vou escrever no seu muro
E violentar o seu gosto
Eu quero roubar no seu jogo
Eu já arranhei os seus discos...
Que é pra ver se você volta,
Que é pra ver se você vem,
Que é pra ver se você olha,
Pra mim...
Nada ficou no lugar
Eu quero entregar suas mentiras
Eu vou invadir sua aula
Queria falar sua língua...
Eu vou publicar os seus segredos
Eu vou mergulhar sua guia
Eu vou derramar nos seus planos
O resto da minha alegria...
Que é pra ver se você volta,
Que é pra ver se você vem,
Que é pra ver se você olha,
Pra mim...

Metade - Adriana Calcanhoto

Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim...
Eu perco as chaves de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio
Onde será
Que você está agora?...(2x)
Eu perco o chão
Eu não acho as palavras
Eu ando tão triste
Eu ando pela sala
Eu perco a hora
Eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim...
Eu perco as chaves de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos
Eu estou ao meio
Onde será
Que você está agora?

Só o tempo irá dizer...

De quem gostar? Como aprender a gostar? Onde gostar? Por que gostar? Até quando gostar? Alguém sabe? Alguém sabe me dizer qual a sútil diferença entre precisar e querer ter alguém? Você sabe me dizer como vou saber se quando deito minha cabeça em meu travesseiro e penso em alguém, se penso porque gosto ou se gosto porque penso? Como vou saber se quando me sinto sozinha e me lembro de alguém é porque esse alguém me completa ou simplesmente é porque esse alguém sempre esteve ali nos momentos em que eu mais me senti sozinha? E quando vou saber se o que sinto é um gostar por gostar ou se é por puro costume? Serei eu capaz de descobrir isso a tempo? Ou será tarde demais? Perderei o campeonato ou apenas uma partida? Minha mente tenta assimilar tudo isso, mas na verdade nada é concluído...Tenho medo de errar, de enganar, de magoar, de ferir, de desistir...
Será que alguém pode salvar um coração e mente confusos? Vou tentar, vou atrás de todas as forças que puder para solucionar o meu dilema. E enquanto isso não acontece, continuo afirmando que pra todas essas perguntas, as respostas só o tempo irá dizer...

Escrito por Naty Iasmin que hoje acordou do lado esquerdo da cama e que em sua mente tanta coisa passa que está até difícil ouvir o que o coração diz. Aliás hoje ele canta Adriana Calcanhoto - Metade!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Hoje...

Hoje estou sem palavras, sem ações, sem pensamentos, sem sentimentos... estou apática!
Hoje eu queria entender o que está acontecendo, queria achar a solução, ou fazer um novo começo...
Hoje eu queria esquecer, queria sorrir, queria viver, queria ver...
Hoje continuo a escrever coisas sem nexo, a pensar idéias infundadas, a sentir dores inexistentes...
Hoje eu procuro em outros olhos, em outras músicas, em outros lugares...
Hoje eu queria adormecer e acordar longe daqui, queria caminhar sem rumo e chegar no meu destino...
Hoje estou sem fome, sem sede, sem sono, sem vontade
Hoje eu queria assistir a um filme de amor, chorar litros, comer uma caixa de chocolate e ficar de pijama o dia inteiro deitada em minha cama e enrolada em meu edredon...
Hoje eu queria olhar pela janela e ver um novo amanhã, queria descobrir um tesouro que perdi há anos atrás... 
E hoje eu queria saber tudo, mas sei que hoje é melhor não saber nada!!!


Escrito por Naty Iasmin que agora ouve Adriana Calcanhoto... e reflete!



terça-feira, 8 de junho de 2010

Amigo de MSN

Já faz quase um ano que o conheci, mentira! Eu já o vira anteriormente, mas jamais trocamos meia sílaba, mas em uma tarde de sábado de longe num banco eu percebia um olhar a me encarar, um olhar que me encarava como se me conhecesse ou não! Retribui o olhar e logo percebi que minhas bochechas coraram como as de uma boneca pintada com blush rosa... Fui embora continuando sem trocar meia sílaba de conversa...
Na segunda seguinte, estava distraída no msn quando uma janela de conversa pisca com um laranja Sol em minha tela de PC, um tal fulano me chamava pra conversar... Mas quem era aquele fulano eu me perguntei, e logo descobri que era o tal que me encarara no sábado e que achava que era eu quem o encarava. Hilário! Após muitas discussões sobre de quem fora o primeiro olhar, chegamos a conclusão de que não importava, pois ambos nos encaramos e ficou por isso mesmo...
Veio a terça e nossas conversas no MSN se intensificavam, ficávamos a tarde toda conversando sobre coisas sérias, fúteis, engraçadas e idiotas, falávamos de sorvete, músicas, viagens, vida; enfim sobre tudo e nada ao mesmo tempo.
Nossa amizade foi crescendo, crescendo, crescendo e um dia combinamos que já estava na hora de nos vermos pesoalmente. E foi em uma dia "feira" da semana que recebi sua visita em minha casa (na porta), foi estranho nos conheciámos tanto pela internet, e no olho ficamos acanhados, calados como se nunca nos falássemos outrora. E, em quinze minutos de conversa já ríamos, zoávamos e conversávamos com a mesma identidade de nossas tardes de chats...
O tempo passou e as circunstâncias nos tiraram as tardes de msn, nos afastamos mas não nos esquecemos. As vezes, bem as vezes, nos falávamos no telefone, porém não tínhamos aquela mesma intimidade e cumplicidade de antes;os desabafos cessaram, as confidencias também!
Contudo, o destino nos reservava uma surpresa: nossas tardes on line voltaram... era como se nunca tivessem parado rimos, confidenciamos, falamos de nós, matamos um terço da saudade! Hoje sei o quanto essa amizade me faz bem e me fez falta. Hoje sei que mesmo longe nossa amizade ainda é a mesma. Hoje sei que podemos ver um filme juntos e comer pipoca qualquer dia desses. Hoje sei que você se preocupa comigo como se nos conhecêcemos a dezessete anos. Hoje sei que Deus foi muito bondoso em cruzar nossos caminhos e no meio deles fazer brotar essa tão doce amizade, amizade que aquece, que protege, que gosta, que chega e vai sem ter ido embora de verdade...

Escrito por Naty Iasmin que hoje apenas homenageia com um "post", seu grande amigo de MSN. Amigo esse que mesmo longe esta sempre perto aqui em seu coração...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A ligação...

O celular toca...

Naty: Oi, meu Bem!
Ele: Oi, Naty! Tudo bem?
Naty: Tudo e você?
Ele: Estou bem... como foi seu dia?
Naty: Foi ótimo, um pouco cansativo, mas ótimo. E o seu?
Ele: Corrido, mas muito bom!

 (silêncio)

Ele: Então tá bom Naty, liguei mesmo só pra te dar um "Oi"!
Naty: Ah... é? Hum... então tá... mas...
Ele: É... hum... mas...

(surge um assunto) 

Naty: Blá blá blá
Ele: Blá blá blá
Ele: Naty, estou com saudades de você!

(silêncio)

Naty: Eu também... muita! Queria que estivesse aqui agora...

(outro silêncio)

Ele: Também queria estar aí...

(após duas horas de conversa)

Naty: Então vamos dormir né?
Ele: Vamos! Você quer que eu te acorde amanhã cedo?
Naty: Claro que sim! Nada melhor do que acordar com meu despertador personalizado!
Ele: Te adoro Naty, muito! Você é linda...e me faz muito bem tê-la ao meu lado!
Naty: Também te adoro... Dorme com Deus!
Ele: Dorme com Ele também...
Naty: Um beijo, Meu Bem! Até amanhã...Tchau
Ele: Um beijo... Até...Tchau...

(fim da ligação)

Ele vira pro lado, sorri e dorme...
Naty vira pro lado, suspira e adormece!

Escrito por Naty Iasmin que todos os dias tem uma ligação boa como essa antes de dormir!

N - Nando Reis

E agora, o que eu vou fazer?
Se os seus lábios ainda estão molhando os lábios meus?
E as lágrimas não secaram com o sol que fez?


E agora como posso te esquecer?
Se o seu cheiro ainda está no travesseiro?
E o seu cabelo está enrolado no meu peito?

Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo


Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar de novo


E agora, como eu passo sem te ver?
Se o seu nome está gravado no meu braço como um selo?
Nossos nomes que tem o "N" como um elo


E agora como posso te perder?
Se o teu corpo ainda guarda o meu prazer?
E o meu corpo está moldado com o teu?


Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo


Espero que o tempo voe
Para que você retorne
Pra que eu possa te abraçar


Espero que o tempo passe
Espero que a semana acabe
Pra que eu possa te ver de novo


Espero que o tempo voe
E que você retorne
Pra que eu possa te abraçar
E te beijar de novo
De novo...de novo...de novo...

No ouvido de Naty Iasmin que realmente tem um N como um elo...

sábado, 5 de junho de 2010

Toda vez...

Toda vez que fecho meus olhos e penso em você, consigo sentir sua respiração em meus ouvidos e seu toque em minha pele. Consigo ver seu sorriso de menino, seu olhar sincero e sua boca a me chamar... Toda vez que fecho meus olhos e penso em você, ouço sua voz cantando uma música de sua autoria feita pra mim. Consigo imaginar cada detalhe seu, tão meu e agora aqui...

Escrito por Naty Iasmin que ontem a noite fechou os olhos e o viu por instantes em seu quarto rosa...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

In the middle of the way...

Ahhhh! Os primeiros momentos juntos: beijos, abraços, sorrisos, toques, olhares, bebidas, músicas, você, eu e os outros. Foi uma noite de outono qualquer, após tantas expectativas de encontro ou seria um REencontro? Não há uma definição  exata, uma vez que nos falávamos a tanto tempo e o primeiro encontro acontecera a tanto tempo, que as vezes tenho a sensação de que estava conhecendo-o naquele instante. Você me abraçou, um abraço de quinze dias! Me olhou com um olhar de imensa admiração e por fim me beijou um beijo de cinema que me fez ficar de cabelo em pé!
Eu podia voar naquele momento, tal era o número de borboletas que sentia em meu estômago. Mas infelizmente toda essa sensação foi roubada por um triste e frio adeus! O sonho acabou e era hora de acordar para a realidade; era o fim de fim de semana de contos de fada. Quase tudo voltara ao normal, digo quase pois algo mudara...a despedida deixara um ponto de interrogação no ar, eu não sabia (sei) dizer em qual quilômetro do caminho estávamos (estamos). Seríamos bons amigos? Ou Amantes? Talvez namorados? Nenhuma das anteriores?
Trocamos palavras de carinho, de expectativas, de planos a curto e longo prazo, mas as vias de fato não aconteceram na hora que teriam de acontecer...
Agora estou aqui e você aí e essas perguntas assolam minha mente e coração; hoje me sinto "In the middle of the way..."! É como uma quase vida, uma quase história de amor, uma quase escolha e finalmente um quase EU e  VOCÊ!

Escrito por Naty Iasmin que desde um certo dia age, sente e espera de um jeito, mas no fundo a teoria é apenas do outro jeito...